top of page
Foto do escritorGiselly Vitória

Conheça a trajetória recente e brilhante da banda Cherry Bomb

Formada durante a pandemia, a banda paulista revelou dificuldades, lutas e sonhos durante a recente trajetória

Cherry Bomb / Arquivo oficial da banda

Sabemos que querendo ou não, a pandemia transformou a vida de milhões de pessoas ao redor do mundo, seja por perda de parentes ou por novas conquistas em meio ao caos atual. Durante a inevitável quarentena algumas pessoas resolveram buscar sonhos, e entre elas, estão quatro jovens talentosos das cidades paulistas de Sorocaba e Tatuí, que juntos, criaram a banda Cherry Bomb.


Em uma entrevista exclusiva, os integrantes abriram o coração ao comentarem sobre a satisfação de participar de uma banda promissora, as dificuldades que acabaram marcando o grupo, a importância de se manterem ativos nas redes sociais, os sonhos para o futuro, e o principal, o amor pela música.


Formada há menos de um ano, a banda Cherry Bomb surgiu através de um projeto para conseguir se tornar a banda fixa de uma casa noturna, porém, a convivência entre os membros do grupo deu tão certo que eles decidiram agarrar oportunidades de fora e trilhar novos caminhos que ultrapassem as fronteiras do estado de São Paulo.


E desde então, a banda não para de sonhar sobre como conquistar tudo o que pretendem na indústria musical. E para isto, eles vêm trabalhando em faixas autorais que prometem ter a qualidade que exibem ao performarem covers nas redes sociais. O grupo é integrado por Aléxia França (vocal), Gustavo Campos (guitarra), Paulo Graziano (baixo) e Rodrigo Mariano (bateria).


A seguir, confira o nosso bate-papo exclusivo:

ROCK EM SÍNTESE - Vocês são muito fãs das Runaways? Por que Cherry Bomb?

Aléxia França - Eu admiro muito a banda The Runaways por ser a primeira banda de rock com integrantes femininas que estourou no mundo, eu respeito muito isso. E gosto da música Cherry Bomb pelo que ela representa, ou seja, foi feita para a vocalista que tinha uma imagem de menina jovem e delicada, mas quando ela estava no palco ela se transformava. Inclusive essa é uma expressão usada nos Estados Unidos até hoje para situações dessas, de pessoas fofinhas que tem uma outra face.

Gustavo Campos - E a Aléxia é a nossa Cherry Bomb. (risos)


Há quanto tempo a banda foi formada? Me contem sobre como vocês decidiram montar a banda?


Paulo Graziano - A banda foi totalmente formada há cerca de 10 meses, porém, a ideia vem do início de março do ano passado. A banda nasceu como um projeto para ser fixa de uma casa noturna da cidade de Sorocaba-SP, mas, quando conseguimos fechar a formação da banda vimos que nossa sintonia era tão grande que valia a pena tentar voos mais altos.


Foto Oficial / Divulgação

Quais dificuldades marcaram o início do grupo?

Gustavo - A principal dificuldade foi pelo fato de a banda ter sido formada durante a pandemia. Nós somos músicos de palco. A gente gosta de estar em cima do palco fazendo barulho. Então, controlar essa ansiedade foi muito difícil. Mas a gente transformou essa energia contida em superação (risos). E aí, focamos em produzir conteúdo na Internet, e hoje temos bastante material no Youtube, Instagram, Facebook e TikTok, inclusive em plataformas como Spotify, Deezer e Apple Music. E também demos início às composições autorais. No fim das contas, um tempo sem se dedicar a preparar um show acabou sendo legal para prepararmos o terreno e conseguir condições melhores para tocar.


Quando vocês viram que daria certo e resolveram investir na banda?

Paulo - A gente sentiu que tinha potencial para funcionar no primeiro ensaio. Fluiu tudo tão bem que nós percebemos que todos estávamos na melhor banda que já participamos na vida.


Gustavo - Na minha concepção, para se tornar uma banda que se destaca das outras, é preciso pensar fora da caixinha, se dedicar muito, ter uma boa sintonia entre os integrantes, e ter um bom ou uma boa vocalista. E a Aléxia é uma vocalista diferenciada. E eu acho que ter esse diferencial me dá um gás para produzir mais e mais material, pensar na dinâmica de shows. Ou seja, pela primeira vez, eu não sei qual é o limite de uma banda que eu faço parte. E a nossa expectativa é alta. Estamos trabalhando duro pra isso.


Vocês tocam rock e pop, dois extremos digamos que, diferente. Nas apresentações, vocês intercalam os gêneros ou vai de acordo com o público?

Aléxia - Na verdade, a gente mistura as duas coisas. Gustavo, Paulo e Rodrigo vêm de uma formação Rock clássica. Eles são fãs de bandas de Rock e Metal, mas são bem abertos para outros estilos, e eu sempre gostei de rock, mas escuto e canto muita música Pop. Por exemplo, a artista que eu mais admiro é a Lady Gaga. Então, eu acho que essa união do Rock com linhas de voz mais voltada para o Pop tem um resultado muito legal. E tanto nos vídeos da Internet quanto nos shows isso tem funcionado muito bem. Mas a gente sempre analisa o tipo de evento para poder definir o setlist de cada show.


Como a banda está se mantendo em atividade durante a pandemia?


Rodrigo Mariano - A Cherry Bomb nasceu na pandemia. Então a gente já surgiu em uma condição anormal. O que nos move é a esperança de que o setor de entretenimento volte com tudo e que se fortaleça logo, sem que ninguém corra riscos para isso. E baseado nesse foco, a gente tem produzido material, ensaiado bastante, e também se divertindo um pouco. Basta ver nossos vídeos no Tik Tok (risos).



O quão importante são as mídias sociais para a divulgação da banda?

Aléxia - Mesmo antes da banda, eu já utilizava as redes sociais para diversos tipos de marketing profissional. Então, eu mostrei para todos da banda que a nossa imagem nas redes sociais é extremamente importante para conseguir uma fanbase.


Gustavo - Tudo tem os dois lados. Redes Sociais são a principal forma de divulgação para artistas, mas, por outro lado, a necessidade de produzir muito conteúdo para tentar formar um público em meio a tanta informação é um desafio novo que não torna as coisas necessariamente fáceis.


Paulo: Em resumo, redes sociais são a base do sucesso.


Qual o maior sonho de vocês em relação à banda?

Aléxia - Eu gostaria que a banda chegasse em um nível que eu pudesse viver bem financeiramente, fazendo show em festivais, fazendo tour, está inserida no show business. Não tenho pretensão de ser uma banda gigante, mas eu quero tocar no Rock in Rio.


Paulo - Eu gostaria de ter um reconhecimento do trampo que a gente faz. Não é fácil ser músico no Brasil. Ainda mais um músico de Rock. Aqui não temos incentivos financeiros como em outros países culturalmente mais evoluídos. Então, eu queria tocar as coisas que eu gosto e não ter que parar de fazer isso nunca.


Gustavo: Eu quero viver entre estúdios e palcos. E como um bom taurino, quero ter uma vida financeiramente estável com música, e comer bem (risos).


O que podemos esperar de novidades para ainda este ano?

Aléxia: Com certeza podem esperar o lançamento de músicas autorais e videoclipes, além de muito show e vídeos nas redes sociais. Até o final do ano a galera vai ver o porquê a gente acredita tanto no nosso potencial.


Paulo: Podem esperar ver a nossa cara bastante por aí! (risos)


Definam a banda em uma palavra:

Contagiante!


Confira o cover que a banda produziu da faixa "Whole Lotta Love" do Led Zeppelin:



233 visualizações0 comentário

Comments


bottom of page