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UM HOBBY ENTRE AMIGOS QUE SE TORNOU UMA DAS BANDAS MAIS PROMISSORAS DA CENA: CONHEÇA A ALEFLA

Em entrevista exclusiva com Alexandre Nascimento, um dos fundadores da banda, pudermos conhecer um pouco mais sobre a Alefla

Banda Alefla / Divulgação

Alexandre Nascimento, integrante e fundador da Alefla, nos concedeu uma entrevista sobre a banda. Nela, conversamos sobre a trajetória dos músicos na cena underground, o processo de composição e gravação do novo álbum durante a pandemia, a importância das redes sociais para a disseminação das canções através de novos ouvintes, sobre as expectativas para este ano e muito mais.


Alefla foi formada em Pindamonhangaba no ano de 2005, sem pretensões de ser uma banda autoral, apenas cover. Mas com a aceitação do público, eles decidiram se aventurar no mundo da composição, e em 2015, o grupo lançou o álbum de estreia "End of the world", que apresentou a banda à cena. O disco agradou a mídia especializada, disponibilizando assim, a visibilidade para serem chamados em festivais e entrevista com veículos renomados.

Em 2016, puderam participar do ábum “A new lease of life – 25th anniversary tribute” em homenagem aos 25 anos de carreira do vocalista Edu Falaschi, cantando a versão de "Golden empire". Este ano, a banda irá lançar o segundo álbum de estúdio intitulado "Unbreakable", que promete conquistar mais espaço para a Alefla na cena underground.


A banda é composta por Fla Moorey (vocal), Erivelto Santos (guitarra), Alexandre Nascimento (guitarra e vocal), Felippe Ferreira (baixo) e Paulo Ferreira (bateria).




Confira a seguir, o nosso bate-papo:




ROCK EM SÍNTESE - Como a banda foi formada?


ALEXANDRE - O Início da Banda foi em 2005, uma reunião de amigos onde as pretensões iniciais eram tocar música cover, de nosso gosto, sem preocupação em "agradar" ao público ou fazer shows. Como era uma reunião de amigos, vários “vocalistas” eram convidados, sendo a Fla Moorey a única fixa, e em um dos shows dois vocalistas não compareceram e isso impactou na ideologia inicial e firmamos a banda com Fla Moorey dividindo os vocais comigo (Alexandre Nascimento) e Leandro Pimenta e Meyson Ramos completando nossa primeira formação. A Fla não tinha qualquer experiência ou contato com banda anterior a esse desafio e iniciou as aulas de canto e encarou essa "brincadeira" que hoje se tornou algo muito maior que as expectativas iniciais.



ROCK EM SÍNTESE - Por que Alefla?


ALEXANDRE - Alefla vem da inicial dos Fundadores, A – LE – FLA, embasado na palavra Álefe que significa Começo, Início... Não existia pretensão nenhuma de sair do estúdio, então, foi definido esse nome para as primeiras apresentações, ALEFLA.



ROCK EM SÍNTESE - A banda tem uma harmonia entre os vocais feminino e masculino que impressiona. Como vocês chegaram à conclusão de que a junção das vozes daria certo?


ALEXANDRE - Queríamos fazer algo diferente da junção que acontecia em muitas bandas, com Guturais ou Líricos, a ideia era fazer a junção sem partir para esses campos e utilizar a voz melódica de ambos para criar a musicalidade das composições. A divisão de vocais ocorre naturalmente, e, como a Banda encontra-se ativa desde 2005, tivemos um grande tempo antes do nosso primeiro lançamento, para testar e aprofundar esse quesito que muda a cada composição (risos).



ROCK EM SÍNTESE - Como foi o processo de gravação da canção e do clipe de “Babies”?


ALEXANDRE - A composição da música "Babies" iniciou-se com o nosso baterista Paulo Ferreira, ele fez uma música para a filha dele, que chama Gabriela e o nome da música seria "Gaby". Com a evolução da composição chegamos ao tema BABIES e unimos ideias de todos integrantes para fazer essa homenagem aos "Filhos" da Alefla, ou nossos mascotes. A cereja do bolo veio com a intro criada pelo Erivelto Santos (guitarra) e toda a produção do Tito Falaschi.


O Clipe foi realizado pelo grande Juninho Carelli (Foggy Filmes, Anie, Shaman) que já criou conteúdos para Angra, Helloween, Avantasia, entre outros, foi uma experiência enorme para a banda, pois assim como o Tito Falaschi, estamos falando de expoentes do estilo no cenário nacional.


Alefla / Divulgação

ROCK EM SÍNTESE - O que vocês acham que mudou durante produção do álbum de estreia "END OF THE WORLD", para o álbum mais recente?


ALEXANDRE - Quando fomos gravar o "End of the world", éramos cinco músicos sonhadores, com várias músicas, sem nenhuma experiência em estúdio, com muitas dúvidas e que estávamos prestes a trabalhar com uma pessoa que éramos fãs. Tínhamos o sonho, vontade e dedicação, o Tito Falaschi, foi um professor e também um cara que abriu nossa mente no universo de estudo, composição e entendimento sobre o assunto. Conseguimos enxergar o quanto poderíamos melhorar e que tínhamos qualidade e competência para o momento. Foi o que fizemos nessa transição, nos dedicamos às esferas que não tínhamos conhecimento e começamos a "testar" mais, compor e nos dedicar ainda mais.



ROCK EM SÍNTESE - Há alguma previsão de datas relacionadas ao lançamento do álbum “Unbreakable”?


ALEXANDRE - Lançamos recentemente o Single da música BABIES e já estamos com outro clipe engatilhado, como a MS METAL PRESS nos passou, esse período de pandemia trouxe a escassez de insumos e não existe uma data concreta, mas sabemos que o disco já está em fase de prensagem.



ROCK EM SÍNTESE - Como a banda está se mantendo durante a pandemia?


ALEXANDRE - Conversamos sempre pelo Whatsapp e em alguns momentos fazemos ensaios em locais de grande espaço, com todos os protocolos, as composições para eventual álbum posterior ao Unbreakable estão a todo vapor (risos), esse período está sendo frutífero para diversas bandas e não está sendo diferente para a Alefla.



ROCK EM SÍNTESE - O quão importante são as redes sociais neste momento crítico?


ALEXANDRE - Os festivais online tomaram conta do cenário e isso estreitou o contato público / banda. Conhecemos diversas bandas e apresentamos nosso trabalho a muitas pessoas. Vários grupos de Whatsapp foram criados para interação de músicos que resultou em trocas legais de experiência, novas amizades e músicos interagindo em forma de Collab. Claro que o "calor" de uma apresentação ao vivo sempre é incrível, você enfrentar o desconhecido e tudo que envolve uma apresentação é algo indescritível, mas esse momento vejo que a relação se estreitou e isso foi algo positivo.



ROCK EM SÍNTESE - Quais são as expectativas da banda para este ano?


ALEXANDRE - Acredito que o lançamento do novo álbum, estamos ansiosos para sentir a recepção do público ao nosso trabalho, na minha visão estamos evoluindo e esse CD irá mostrar isso às pessoas. A minha expectativa seria apresentar esse novo álbum em um evento que tivesse um público muito feroz.



ROCK EM SÍNTESE - O quão importante é manter o contado com os fãs durante esse período?


ALEXANDRE - Nessa era da tecnologia, somos bombardeados de informações, centenas de novas bandas aparecem diariamente, lançamentos atrás de lançamentos, e a nossa percepção é que o engajamento é cada vez mais difícil, são relações mais frias. Nós acreditamos que o contato faz toda diferença e qualquer pessoa que disponibiliza seu tempo para assistir nosso clipe ou interagir com nossas redes sociais, merece total atenção, não só pelo fato de consumirem ou divulgarem nosso trabalho, mas pela conexão em si, por terem sentido algo pela nossa música, letra, ou melodia, que a fez ter vontade de nos contatar e demonstrar isso em palavras. Esse "carinho" é retribuído de mesma forma com nossas respostas e a criação de novos conteúdos, pois fazemos isso com muito amor e dedicação.



ROCK EM SÍNTESE - Defina a Alefla para os nossos leitores:


ALEXANDRE - Uma família.



Assista ao clipe mais recente da banda:



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