top of page
  • Foto do escritorGiselly Vitória

CONVERSAMOS COM A BANDA SANTO GRAAL SOBRE O ÁLBUM "DARK ROSES", E AS EXPECTATIVAS PÓS-PANDEMIA

Se tudo ocorrer conforme o planejado, em abril, a banda fará a abertura do Show da

Tarja Turunen, ex-Nightwish


Atual formação da Banda Santo Graal. Foto retirada Instagram da banda

Essa semana conversamos com os integrantes da banda de Metal Sinfônico, Santo Graal, sobre o início do grupo, o lançamento do álbum "Dark Roses" no fim do ano passado, as inspirações no processo de composição, e as projeções da banda durante e após a pandemia.


Formada no Pará durante os anos 2000, o grupo passou por diversas formações até estabilizá-la em 2019. Antes conhecida por serem uma banda de Metal paraense, e atualmente com integrantes de vários estados do Brasil, o Santo Graal, é um exemplo de superação e quebra de barreiras em meio à cena.


No fim do ano passado, a banda lançou o segundo álbum de estúdio, intitulado "Dark Roses". Com letras de empoderamento individual e positividade em cada umas das sete canções, Dark Roses mostra a evolução da banda em relação à sonoridade. Ao adicionarem o violoncelo e contarem com a participação de Edu Ardanuy, cada faixa pôde fluir com mais estabilidade e melodia tanto no instrumental quanto no vocal.


Neste momento, a banda é composta por Paulo Jr (Guitarrista, e único integrante da formação original), Natália Fay (Vocalista), Soares Jr. (Tecladista), Ka Storm (Baixista), Thiago Prando (Batarista) e Rebeca Montanha (Violoncelista).


A seguir, confira a entrevista:


ROCK EM SÍNTESE - Em 2006, vocês lançaram o disco homônimo, em 2008, participaram de coletâneas, mas apenas em 2020 vocês lançaram o álbum Dark Roses. O que aconteceu com a banda durante esse meio-tempo?


PAULO JR. - O CD foi lançado no final de 2006, distribuído somente em março de 2007, e até o final de 2009, a banda ficou tocando em shows e festivais no Brasil e na Europa. Em 2010, a banda resolveu criar um novo trabalho direcionado ao Metal Sinfônico. Até o final de 2011, a banda havia composto 15 musicas chegou a entrar em estúdio, mas as várias mudanças de formação impediu que a o trabalho fosse finalizado. Chegamos a lançar uma live de Rebirth em 2016, com Luciana Lys no vocal, mas foi em 2019 já com a Natália que conseguimos finalizar o trabalho de estúdio e lançar DARK ROSES. Já planejamos novas músicas pra 2021, a ideia agora e lançar as músicas represada durante esse hiato.



ROCK EM SÍNTESE - Vocês já sofreram algum tipo de preconceito na cena por ser uma banda paraense?


PAULO JR. - Nunca, sempre fomos muito bem tratados e recebidos de braços abertos por todos, nos lugares mais diferentes do Brasil de norte à sul. E na contra partida, sempre ouve uma grande entrega da banda para apresentar a melhor performance em palco. Nunca pensei na banda de forma barrista, sempre considerei uma banda brasileira, desde 2007 a banda foi mesclada com integrantes de vários estados do Brasil, hoje temos na sua formação quatro paulistas, uma gaúcha e um paraense.



ROCK EM SÍNTESE - O que os inspirou a compor letras positivas e de empoderamento no novo álbum?


KA STORM - São letras positivas, de crença na capacidade da pessoa de dar a volta por cima, sair do clichê do metal sombrio, principalmente em tempos que as pessoas sofrem o mal da depressão, procuramos letras positivas de superação, de um mundo melhor. A própria formação da banda mostra o espaço democrático de gênero, liderados por nossa ‘frontwoman’. As mulheres da nossa banda acima de tudo tem a competência pra estar aonde estão.



Capa do álbum DARK ROSES

ROCK EM SÍNTESE - Eduardo Ardanuy participou de 3 faixas, como foi o processo de composição com ele?


PAULO JR. - Durante a produção das músicas e gravações em 2010, na faculdade de música Souza Lima, eu entrei em contato com ele através do produtor da época, ambos davam aula na instituição. Ele pediu as faixas já gravadas e tempos depois trouxe as músicas com muitas ideias e várias guitarras gravadas, nos dando a liberdade de incluir o que achávamos interessante. Foi difícil escolher as linhas de guitarra pois tudo que o Eduardo faz é com primazia, é perceptível a sua assinatura musical nas músicas. Foi uma grande honra contar com ele. Não é só um grande guitarrista mas uma excelente pessoa.



ROCK EM SÍNTESE - A participação dele influenciou na composição do álbum?


SOARES JR. - Quando ele gravou a parte dele as músicas já estavam prontas, o que houve após isso foi uma pós-produção. Tivemos outra percepção da música e foi necessário a inclusão de linhas de teclados e retiradas de outras linhas.



ROCK EM SÍNTESE - “Dark Roses”, tem algum significado especial ou pessoal?


THIAGO PRANDO - A música é uma sintetize da mensagem do nosso trabalho, as Rosas Negras mesmo sendo tão diferentes das demais e raras de encontrar, tem seu lugar na existência. Uma linda composição do nosso ex-tecladista Greco Cruz, que nessa formação deu a sua cara com arranjos de Violoncelo da Rebeca, somando linhas de teclado do Soares Junior e o vocal lírico da Natalia Fay.


ROCK EM SÍNTESE - Vocês poderiam explicar resumidamente cada uma das 7 faixas de Dark Roses?


NATÁLIA FAY - As letras falam de relacionamento, dia-dia e espiritualidade, os autores são kardecistas ou espiritualistas. A “Rebirth” por exemplo veio através de um sonho que o Paulo teve, quando acordou e gravou pra mostrar no ensaio seguinte, essa fala dos 2 temas simultaneamente como a “Sunshine II”. A “OpenYour Eyes” , “Dark Roses” e “Whisper of Soul” falam mais da questões espiritual. Já “Mistake Shadows” e “Troubled Heart” de relacionamento e dia-dia.



ROCK EM SÍNTESE - Como a banda está enfrentando as dificuldades da pandemia?


REBECA MONTANHA - Com responsabilidade, estamos aproveitando o momento para trabalhar muito, nunca trabalhamos tanto, produzindo material de vídeo, finalizando composições e participando de festivais online. Quando permitido também ensaiamos para aperfeiçoar as músicas e nos manter em forma. Logicamente sentimos falta de palco, não poder estrear o nosso novo trabalho ao vivo com o publico é frustrante, mas sabermos das responsabilidades envolvidas e temos certeza que em breve estaremos no palco para mostrar esse trabalho ao vivo para o público.



ROCK EM SÍNTESE - Pós-pandemia, vocês têm turnê em mente? Quais as expectativas da banda para esse ano?


NATÁLIA FAY - Queremos sim realizar uma turnê, mas durante esse período é impossível. Quando todos tivermos a segurança e tranquilidade, vamos abrir a nossa agenda de shows. Nossa única apresentação agendada para 2021 é o de abertura do Show da Tarja Turunen (ex-Nightwish) que ocorre dia 17 de abril em São Paulo e está em contrato, caso a produtora decida adiar estamos de acordo, importante nesse momento é ter responsabilidade.



Confira o último lançamento do Santo Graal:


131 visualizações0 comentário

Comments


bottom of page