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Estreia do Dark Dimensions Fest celebra a potência do metal nacional

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    Redação
  • 27 de jan.
  • 3 min de leitura

O festival metaleiro destacou a cena e reinventou o significado do aniversário da cidade de São Paulo

Guitarrista
Prika Amaral durante o show do Nervosa. Créditos: Eduardo Okubo/Rock em Síntese

No último sábado, 25, a casa de show paulistana, Carioca Club, recebeu a primeira edição do Dark Dimensions Fest. O evento reuniu seis bandas (de peso) que representam o presente e o futuro da cena do metal nacional para celebrar os 25 anos de história da produtora.


Foram mais de sete horas repletas de animação recíproca entre as bandas e o público presente.


A abertura da casa de show aconteceu às 14h, levando fãs ansiosos a parar de idealizar e, enfim, contemplar a ascensão da cena em um dia que ficará marcado na vida de quem esteve presente.


trio feminino
The Damnnation abriu o festival. Créditos: Eduardo Okubo

Meia hora depois, o trio The Damnnation subiu ao palco para dar o pontapé inicial ao festival e começar a agitar o público com metal de qualidade, impondo singularidade sonora e mostrando que o futuro do gênero está em ótimas mãos.


TMTTW
Throw Me To The Wolves. Créditos: Eduardo Okubo

Em seguida, foi a vez do death metal melódico dar as caras com a apresentação impecável do Throw Me To The Wolves. O quinteto continuou cativando quem estava no Carioca Club com músicas que proporcionaram um ambiente visceral com muita distorção e vocais rasgados, fatos que destacam a banda em projeções positivas.


eskrota
Eskröta. Créditos: Eduardo Okubo

A terceira performance do dia ficou por conta do Eskröta. E como essas meninas sabem agitar o público! Com direito a globos interativos no meio da galera, participação de Vicki (X Maiden Evolution) com a fantasia do pânico, tanto para interação com elas no palco e abrir o "wall of death". Menção honrosa para a música "Mosh Femininista", onde Yasmin Amaral, (vocalista e guitarrista) e a Tammy Leopoldo (baixista) animam as mulheres para realizar um mosh somente delas.


elm street
Elm Street. Créditos: Eduardo Okubo

No fim da tarde, os australianos do ELM Street (banda que vai acompanhar o Nervosa durante a passagem pela América do Sul) subiram ao palco para exibir o que o que trouxeram na bagagem: heavy metal clássico e particular tem como potência o instrumental com canções que exploram solos de guitarras brilhantes e expansivos.


TS e LL
Torture Squad e Leather Leone agitanto o público. Créditos: Eduardo Okubo

Torture Squad foi a penúltima banda a se apresentar no Dark Dimensions Fest. Com o repertório nostálgico, o show homenageou Cristiano Fusco, fundador da banda que faleceu recentemente. Guiado por Mayara Puertas, TS tocou com a energia de sempre: de tirar o fôlego! Claro que não podemos esquecer da icônica Leather Leone dividindo os vocais com a Mayara durante a performance de "Warrior". Leather exalou energia interagindo com todos ao redor e, principalmente, com a plateia reagia em uníssono.


Prika
Prika Amaral, do Nervosa. Créditos: Eduardo Okubo

Por fim, o carro-chefe da primeira edição do festival: o quarteto lendário do thrash metal nacional, Nervosa. A apresentação celebrou os 15 anos de estrada com gravação, participações especiais e um setlist que abrangeu todas as fases da banda. "See of Death" introduziu o show já fazendo o público se energizar.


Em "Kill The Silence", a frontwoman Prika Amaral fez um breve discurso sobre a baixista Hel Pyre que se afastou da turnê para cuidar da filha, afirmando que "nunca irá falar não para uma mulher". A baixista substituta Emmelie Herwegh manteve o ritmo outrora ditado por Pyre, vale ressaltar que a artista tem uma presença de palco absurda, impondo todo o respeito e protagonismo que uma baixista exerce.


Exalando personalidade, a guitarrista Helena Kotina reproduziu solos intensos, uma marca única que ela detém. Prika , Helena e Emmie interagiam entre si a todo momento, mostrando que existe uma conexão majestosa entre elas. Outra que dispensa comentários é a baterista Gabriela Abud, que detonou em cada uma das músicas apresentadas.


Duas performances surpresas foram recebidas energeticamente pelo público: a primeira contou com a participação especial de Alex Camargo (Krisiun) que dividiu vocais de "Ungrateful" com a Prika. Já a segunda surpresa teve Mayara Puertas (Torture Squad) e Yasmin Amaral (Eskröta) ao som de "Cultura do Estupro", originalmente cantada por João Gordo.


A estreia do Dark Dimensions Fest fez o público ansiar por mais. Foi um evento impecável que cumpriu com o que almejava: impulsionar a cena nacional.

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